sábado, 19 de fevereiro de 2011

SERVIÇOS DO PROF. JAYA

INVISTA EM VOCÊ

● Aulas de Inglês, Redação, Filosofia ou Violão por apenas R$ 25,00 (hora/aula) ou R$ 160,00 (mensais). Cursos on-line disponíveis (ver blog).

● Trabalhos escolares e universitários (exceto Monografia); pesquisas, resenhas, resumos, análise de textos etc. (A partir de R$10,00).

● Shows de Voz & Violão, com o melhor da MPB, do Pop Nacional e Internacional, da MPM, para todos os tipos de eventos e encontro de amigos. (A partir de R$ 100,00 a hora).

● Palestras sobre a Terapia Hari* (duração mínima de 90 minutos), com direito a perguntas e respostas no final e uma entrevista/consulta a agendar. Apenas R$ 20,00 por pessoa, para um mínimo de 15 participantes por palestra.

FILOSOFIA & SABEDORIA

SABEDORIA INDÍGENA


“Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando houver apenas um rio poluído e sem peixe, o homem irá ver que dinheiro não se come”.

Ћ - Não podemos esperar que alguém faça a nossa parte e temos de agir agora, mesmo que milhões de outras pessoas irresponsáveis e ignorantes continuem pensando que os problemas do mundo são problemas dos governos e não dos indivíduos. É duro saber que uns poucos estão trabalhando conscientes em prol do nosso planeta (em favor de todos nós, na verdade), enquanto a maioria “num tá nem aí!”. Faça sua parte! Nos filmes hollywoodianos, nos desenhos animados e nas revistas em quadrinho há muitos heróis tentando salvar este planeta das garras de vilões perigosíssimos. Na vida real, a gente mesmo é que tem ser “o herói”, sacou? Pense nisso!!!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

FILOSOFIA & COTIDIANO

HÁ AMIGOS E HÁ BAJULADORES TAMBÉM*


A filosofia de Plutarco (~47-120 d.C.) configura-se como oposta às abstrações platônicas e aristotélicas e igualmente contrária à indiferença dos estóicos e epicuristas em relação à vida pública. O apego de Plutarco ao subjetivo e a ligação deste com a vida social fazem do pensador um dos prediletos de Montaigne, Shakespeare e Schiller.
Como distinguir o amigo do bajulador é um dos 83 textos que compõem a obra Moralia. Consiste em um trabalho rico de citações de filósofos, das tragédias e da mitologia gregas. Ao tentar abordar a distinção entre o bajulador e o amigo, Plutarco inicia o livro explorando o tema do amor próprio. [...] O excesso de amor-próprio é a causa de muitos problemas e, por isso, todo excesso deve ser combatido como um desequilíbrio que ocasiona a doença do corpo.
Tal vaidade facilita o aparecimento dos bajuladores. Plutarco não se preocuparia com a bajulação se esta atingisse apenas os homens vis ou pobres. Entretanto, ela é destinada sempre aos poderosos, uma vez que são esses que possuem as coisas desejadas pelo bajulador ou que, por uma questão de poder ou prestígio, podem ajudar os bajuladores a obtê-las. Tal afirmativa do filósofo deve ser compreendida dentro do contexto do Império Romano. Em Roma, era comum o uso da bajulação na vida pública, nos tribunais e nos discursos. O apelo retórico e a deturpação da própria retórica, por meio do exagero, tornam-se, no entender do pensador, a causa da ruína de muitos impérios.

Ћ - Já não há mais impérios como o Romano, mas, sem dúvida, “bajulação” é um negócio que atravessou séculos e continua arruinando qualquer suposta “boa amizade” em pleno século XXI. Porém, há os que gostam, e gostam muito de ser bajulados, apenas fingem que se incomodam, por isso ainda são comuns os bajuladores por aqui. Um verdadeiro amigo é uma “jóia rara” e deve ser bajulado como tal (mas “bajulado” aqui é em outro sentido, tá legal?). Cuidem bem dos seus amigos e... cuidado! Há sempre um bajulador à espreita, saiba reconhecer. Pense nisso!!!

* Fonte: Revista Discutindo Filosofia Ano 1 Nº4, Seção Moral, p. 27, Texto “Reconheça o verdadeiro amigo”, de Marcio Gimenes de Paula.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

POEMAS QUE NIETZSCHE JAMAIS ESCREVEU

Filosofia Poética ou Poesia Filosófica?

Em breve, estarei publicando meu 1º livro, "Poemas que Nietzsche jamais escreveu - Filosofia Poética". Ele está em fase de revisão e diagramação e, em seguida, estará pronto para ir à gráfica. Ser escritor no Brasil, ou seja, publicar um trabalho por aqui, não é tarefa fácil assim, apesar dos programas de incentivos culturais do Governo (que levam tempo para ser aprovado, se aprovado), as facilidades da mídia eletrônica (a Internet tem suas facilidades, mas considero melhor para divulgar do que para lançar uma obra - ainda gosto, e sei que muita gente também, do livro no papel). Por isso, convoco os amigos interessados no meu trabalho a participarem desta empreitada, antecipando a compra do livro (com desconto). Queiram, por favor, entrar em contato, pelo e-mail: terapiadaeducacao@hotmail.com ou diretamente pelo celular (98)8853-1401.
Abaixo, um esboço do que será o livro. Aproveitem e pensem nisso!!!

O HOMEM-DINAMITE
No fundo não sou nada do que pensas,
Do que sonhavas ser quando criança;
Sou contrário à natureza pueril,
Apesar de que a velhice é outra infância;
De fato, não sou homem, sou “dinamite” –
Explodo tudo quanto até agora se admite.

Tenho coisas a dizer num livro,
Mas não te importes com o que está escrito –
Falo mais de mim do que a teu respeito.
                                         Na verdade, essa é a minha profissão.
                                         Longe de mim transformar os homens;
                                        Isso já fizeram Sócrates e Platão.

                                        Quisera ser o teu amigo oculto,
                                         O teu diabo nas horas de alegria.
                                          Se tens a moral para te servir de culto,
                                           Um demônio, no infortúnio, de que te valeria?
                                          As raposas têm covis e as aves, ninhos,
                                         E o homem... onde buscar sua calmaria?

                                        Deixar-te-ei a sós com os próprios sonhos,
                                       Agora que sabes de fato quem eu sou.
                                       Se acaso alguma virtude te acordar,
                                       Dize-lhe, por favor, que já não estou.
                                       Que ela, apressada, vá me procurar
                                         Desesperada, porque nunca me encontrou.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

FESTIVAL DE POESIA SOUSÂNDRADE

Feira do Livro abriga Festival Sousândrade de Poesia

Realizado pela UFMA, primeira etapa do concurso aconteceu nesta quinta,18
Na noite de quinta-feira, 18 de novembro, do alto do pedestal na praça que leva seu nome, Gonçalves Dias olhava atento a movimentação da Praça Maria Aragão, enquanto ansiosamente aguardava para ver os novos poetas em ação no teatro com nome de seu colega de artes – mas do campo da dança – Reynaldo Faray.
Toda essa aura teatral-poética girava em torno do 23º Festival Sousândrade de Poesia, promovido pelo Departamento de Assuntos Culturais da UFMA, com o apoio da Fundação Municipal de Cultura.
O evento atraiu poetas do Brasil inteiro. Mineiros, Cearenses, Paulistas, gente de todas as partes mandaram seus versos para a terra de Gullar, Sousândrade, Nauro... Foram mais de 100 inscritos, mas apenas vinte fizeram parte da seletiva que classificou dez poesias para a final de hoje (19) a noite, às 21h.
O teatro Reynaldo Faray, montado ao lado do Espaço Cultural para abrigar apresentações cênicas durante os dias de Feira, estava lotado. Desde muito cedo as pessoas chegavam querendo um lugar para “ver poesias”
Sim, para “ver poesias”. Pois, além da construção poética dos versos está em julgamento a interpretação.
Dessa forma, tanto os poemas quanto os intérpretes das poesias serão avaliados por duas comissões distintas. A primeira, formada pelos poetas Paulo Melo Sousa, Josoaldo Rego e Celso Borges, julga a parte literária. A outra, composta pelas atrizes Cássia Pires, Keila Santana e Cristiane Cardoso, avalia a estética cênica.
Para os primeiros colocados, além da glória, uma premiação em dinheiro. Aos poetas: 1º Lugar – R$ 1.600,00; 2º Lugar – R$ 1.300,00; 3º Lugar – R$ 1.000,00. Aos intérpretes: 1º Lugar – R$ 800,00; 2º Lugar – 600,00; 3º Lugar – 400,00.
E depois de muitos versos, palavras, rimas, assimetria, sorrisos, paixões, amores, saudades, desilusões, os dez finalistas selecionados foram (por ordem alfabética):
-Poesias
1.   Antigamente, (Jéssica Mendes)
2.   Anti-silêncio, (Sebastião Ribeiro Filho)
3.   Botas-Calçadas-de-Concreto, (Igor-Pablo)
4.   Família (Dyl Pires)
5.   Fotografia (José Ricardo Miranda)
6.   Madame Morte  (Amâncio Ferreira)
7.   Reviravolta (Bioque Mesito)
8.   Travessia (Felipe Ucijara)
9.   Veneziana (César Borralho)
10.  XII (Wesley Sousa Silva)
 - Intérpretes
1. Carlos Wagner Lima Bastos ("Sem eira nem Beira")
2. Eriverto Nunes ("Ave Música")
3. Francisco Rayol ( "Poema de amor")
4. Cláudio Vasconcelos, ("Travessia")
5. Nana Cardoso (‘Quem Sou Eu’)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

AS TRILHAS FILOSÓFICAS DE JAYA

OS PEREGRINOS DA ETERNIDADE

Eu não nasci “filósofo”, nem professor de língua inglesa, nem músico, compositor ou poeta. Esses rótulos, títulos ou atributos, despontam da personalidade que eu (atman, minha identidade original) adquiri na presente existência/encarnação. Vocês, também! Não nasceram o que são. Aquilo que se agregou ao nome, à pessoa que vocês chamam de “eu”, foi sendo despertado (se desprendendo) ao longo de suas vidas atuais.
Ao nascermos (aliás, antes mesmo desse aparecimento no mundo, na data a que atribuímos nosso aniversário), a Natureza define certos “padrões de identidade” – são eles: sexo, cor da pele, dos cabelos, dos olhos etc, etc.; esses padrões, apesar de importantes, são superficiais; são, no máximo, uma forma a ser identificada pelas pessoas para não sermos facilmente confundidos com os outros. Porém, aquilo que haveremos mesmo de “representar” no mundo, ou seja, a “personalidade/individualidade”, que marcará nossa identidade e nossa passagem por esta existência, vai sendo “composta” (formatada) pelo Karma (princípio universal que reúne agente e ação na mesma dimensão espaçotemporal, ao longo de suas encarnações) e nossos skandhas (tendências e aptidões provindas de nossas personalidades passadas).
Para a maioria das pessoas nada do que direi aqui importa – “elas são elas e pronto!”; para a maioria das pessoas a “reencarnação” é “pura teoria”, “especulação filosófica de quem não está satisfeito com sua própria vida”; para a maioria das pessoas “a gente nasce e morre e acabou...”. Bem, felizmente, não é para essas pessoas que escrevo. Que elas continuem em seu ceticismo, no qual “ser ignorante” é “ser sabido”, “curtir a vida vale mais do que ficar pensando o que seja ela”. Assim como um homem, depois de andar muito, dando voltas e voltas num campo imenso, resolve parar para descansar e aproveita para indagar de si mesmo “onde é que eu pretendo chegar andando tanto assim?”, ou “quando tudo isso acaba afinal?”, similarmente, esses que hoje ainda não pararam suas vidas para perguntar “quem sou?”, “onde estou?” e “para onde vou?”, um dia serão forçados a fazê-lo, nem que seja pelo cansaço. Não direi que aí será tarde demais, pois não há “tarde demais” para as almas eternas que vagam pela Existência infinita, que trilham os caminhos perpétuos das encarnações, para simplesmente descobrirem que sonham tranqüilos nos braços do Andarilho Supremo, que ainda tem muito a percorrer, mas que sabe exatamente “Quem é”, “O que faz” e “Aonde quer chegar”.

SABEDORIA GREGA


PARADOXOS DA FELICIDADE*

            Certa vez, Creso – príncipe da Lídia e um dos homens mais poderosos da Grécia antiga – encontrou-se com Sólon, um dos grandes sábios atenienses da época. Após mostrar-lhe todas as riquezas provindas de suas conquistas, perguntou ao sábio quem era o homem mais feliz. Na cabeça soberba de Creso, a resposta era clara: ninguém menos do que ele próprio poderia encarnar a felicidade. Mas Sólon não correspondeu às expectativas do príncipe, e, ao que se sabe, teria respondido:
“Possuís certamente riquezas consideráveis e reinais sobre um grande povo, mas não posso responder a vossa pergunta sem saber se terminareis os vossos dias na abundância; pois o homem cumulado de riquezas não é superior àquele que possui o necessário, a menos que a boa sorte o acompanhe e que, gozando de todas essas espécies de bens, termine venturosamente sua existência. Antes de sua morte, evitai julgá-lo; não lhe deis esse nome de “feliz”; considerai-o somente venturoso”.

Ћ - Para muitos, a felicidade está diretamente relacionada à posse de bens materiais, de riqueza e poder. Porém, basta sairmos a ver por aí se aqueles que supomos felizes devido à riqueza que possuem são mesmo felizes, para concluirmos que pode não ser bem assim. Mas persistem em nosso espírito a esperança e a dúvida, e então saímos todos em busca da felicidade através da riqueza. No meu livro “O Governante das Estrelas – Da Materialidade do Eterno”, a teoria do supérfluo e do necessário, desenvolvida em um dos capítulos, lança uma luz maior sobre esse tema. Escreva para moficushinth@yahoo.com.br e saiba mais sobre isso.

*Fonte: Revista Discutindo Filosofia Ano 2 Nº10, p.25, texto de Sílvio Carneiro. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pensamento de Filósofo

O Poder Segundo Foucault


“O poder se exerce. Isto é, o poder é ato: é algo que se pratica ou se sofre, não algo que se possui ou não, podendo ser transferido. O poder é absolutamente material e intrínseco às relações humanas”.
Michel Foucault (1926-1984).

Ћ - Estamos longe da verdadeira democracia (digo, daquela que seja no mínimo “aceitável”, que diremos da “ideal”?). Nossos representantes, apesar de escolhidos por nós 'democraticamente', não merecem o nobre título de “representantes”. Da frase do filósofo francês, ao que me parece, nós brasileiros pouco sabemos sobre o que seja “exercer o poder”, mas somos “top knowhow” quando o assunto é “sofrer o poder”. Mas há quem discorde disso. Isso é que eu chamo de “democracia”! Pense nisso!!!

Filosofia e Realidade


O REAL É VERDADEIRO E O APARENTE É FALSO?*


A Metafísica – ao lado da Ética, Filosofia Política, Estética - é um dos muitos ramos da Filosofia. Ela versa sobre os fundamentos da realidade, daquilo que é e existe, o Ser. Seu objeto e seu método não possuem, entretanto, contornos tão claros como os das demais divisões.
Aristóteles (384-322 a.C.) foi o primeiro a sistematizar a investigação da Filosofia acerca da natureza da realidade. Segundo ele, o método categorial seria o mais adequado para investigar a natureza do real e a Metafísica deveria estabelecer os conceitos principais do real.
No cerne da busca metafísica pela determinação das categorias do ser está uma questão importante: como diferenciar o real da aparência?
No sonho temos igual convicção de que estamos tendo uma experiência concreta. Por que, então não, julgar que a experiência concreta não é na verdade um sonho ou uma alucinação?

            Ћ - Olhamos para o céu à noite e vemos uma meia-lua, uma lua pela metade. Cadê a outra metade dela? Nossos olhos são traídos: ela está lá inteirinha como sempre, mas a visão do “real” não passa de “aparência”. A realidade à nossa volta é surpreendente, quando estamos acordados ou quando sonhamos. Até que ponto podemos confiar nos nossos sentidos? e até que ponto podemos conhecer o que há além deles? A busca pela verdade é a "obsessão da Filosofia"!

* Fonte: Revista Discutindo Filosofia Ano 1 Nº6, Seção Sistemas e Métodos, p.48-51, Texto “Os fundamentos da Metafísica” de Suzana de Castro.

Filosofia & Poesia

RETRATO, de Cecília Meireles


Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha essas mãos sem forças,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil.
Em que espelho ficou perdida
a minha face?

         - Ћ - O tempo é inexorável – ele passa para todos e modifica corpos, formas, expressões, sentimentos, conceitos, realidades... A poesia transcende o tempo, o poeta se expressa na intemporalidade e capta a emoção dos que estão sujeitos à realidade espaçotemporal. O corpo é expressão de uma personalidade, é representação da vontade de “ser”, de existir. O corpo muda, a essência, não. Pense nisso!!!